– Controvérsias em torno da participação da Âmbar energia no PCS (Procedimento Competitivo Simplificado), envolvendo termelétricas emergenciais da empresa que foram contratadas durante a crise hídrica de 2021. MME (Ministério de Minas e Energia, Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), TCU (Tribunal de Contas da União) e AGU (Advocacia Geral da União) são personagens dessas Controvérsias. A frente Nacional dos Consumidores de Energia criticou suposta “militância” do MME e de alguns ministros do TCU na defesa dos interesses da Âmbar Energia.

– O congresso Nacional, em período de recesso, dificilmente irá destravar uma das pautas mais caras atualmente para viabilização de bilhões de dólares em investimentos: o marco legal da geração eólica offshore.

– O mercado segue sem noção de data para a realização do Leilão de Reserva de Capacidade. Previsto para o mês que vem, ninguém mais acredita que isso vai acontecer, até porque os prazos legais para dar andamento ao processo já não são mais viáveis. A EPE (Empresa de Pesquisa Energética) acaba de lançar mais um caderno do próximo PDE (Plano Decenal de Energia) em que avisa que o Brasil vai precisar de oferta adicional para suprir o requisito de potência já a partir de 2027, chegando à ordem de 5.500 MW em 2028.

– A Eneva está preparando uma oferta secundária de ações que promete movimentar o pessoal da Faria Lima. Os recursos que serão obtidos, de acordo com a empresa, vão ser reinvestidos em novas instalações.

A Eneva está delineando seu processo de reorganização societária prevendo um aumento inicial de R$ 3,2 bilhões de seu capital social. O BTG Pactual vai ser o coordenador líder, enquanto o Itaú BBA e Bradesco BBI irão apoiar a estruturação da operação.

– A Eletronuclear está esperançosa de concluir Angra 3. No que depender do atual presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo, o empreendimento segue em frente e, se tudo der tudo der certo, começa a operar em 2031. A bola está com o BNDES, que vai entregar um estudo conclusivo à EPE (Empresa de Pesquisa Energética) e ao MME (Ministério de Minas e Energia) para que, na sequência, o CNPE (Conselho Nacional de Pesquisa Energética dê a palavra final.

– A Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, a CPIA (Associação da Indústria Fotovoltaica da China, a ApexBrasil, o Governo Federal do Brasil e o Governo da China oficializaram um acordo de cooperação para fortalecer os negócios nas áreas de energia solar, armazenamento e hidrogênio verde entre os países.

– Não ficaram muito claros os motivos que levaram a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) a tomar uma drástica decisão, mas maiores esclarecimentos devem ser revelados. O fato é que a agência mandou a Eletrobrás suspender a operação comercial de seis turbinas em usinas da Chesf.

– Mais uma edição do Meet Up Canal Energia! Será em 8 de agosto, com o tema “Eventos Climáticos”. O convidado será Alexandre Zucarato, diretor de Planejamento do ONS (Operador Nacional dos Sistema Elétrico). A transmissão, via plataforma Teams, começa a partir das 11h.

– A última reunião de diretoria, realizada no dia 16 último, foi mais uma vez marcada por um clima tenso. E não só por conta da complexidade dos temas em debate, mas também em razão do drama do quórum insuficiente vivido pelo órgão regulador. Desde a saída do diretor Hélvio Guerra, vaga dele segue sem novo titular, dificultando os resultados das votações. Pautada pela terceira vez e pela terceira vez empurrada adiante, uma importante decisão envolvendo micro e minigeração distribuída continua sem solução à vista. O assunto retorna à pauta nesta terça-feira, dia 23, mas sem garantia de que seja resolvido. Dois pontos tornam esse tema uma questão bastante crítica. O primeiro é que se trata de avaliar argumentação das empresas de distribuição que andam recusando conexões de sistemas fotovoltaicos, alegando, entre outros problemas, aumento de sobrecontratação de energia. O segundo ponto é que o uso de sistemas solares no programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, também depende de decisões da agência.

“- A aposta no potencial de geração eólica em alto mar no litoral brasileiro é muito conhecida. Um recente estudo deu mais peso a essa riqueza. Os cálculos apontam que daria para instalar mais de 1,2 TW, sendo 480 GW provenientes de fundações fixas e 748 GW de flutuantes. É o que aponta o último relatório da DNV. O levantamento integra uma série de estudos de roteiro para a tecnologia encomendados pelo Grupo Banco Mundial no âmbito do programa de Assistência à Gestão do Setor Energético (ESMAP), em parceria com a Corporação Financeira Internacional (IFIC). (…) O problema é que o marco legal para modalidade offshore não desencanta no Congresso Nacional. E não é só destravar o assunto. Há um impasse entre o Governo e o Legislativo porque o projeto está repleto de jabutis que, segundo cálculos de especialistas, podem causar um baita prejuízo aos consumidores brasileiros. (…) É torcer para que tudo se resolva da melhor forma possível e também rezar para que isso não acabe respingando em outro segmento que é igualmente caro ao processo nacional de transição energética. (…)”. Fonte: Volts – Canal Energia 121ª edição.

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