Portal de Notícias sobre o

Setor Elétrico

Veja aqui as informações e notícias mais recentes sobre o setor elétrico. A curadoria do conteúdo é feita por nossos especialistas, considerando a importância do tema para o mercado.

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Setor Elétrico

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Últimas notícias

Abril/2024

Para Sandoval Feitosa, MP 1212 é agenda de curto prazo

Diretor Geral da Aneel abordou como a MP visa discutir justiça social, desenvolvimento econômico de social.

Abril/2024

REDUÇÃO DE CUSTOS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a formação de um grupo de trabalho para desenvolver um novo programa energético visando a redução estrutural do custo da energia elétrica, durante uma reunião com especialistas do setor elétrico. A discussão, realizada no Palácio do Planalto, abordou a escalada das tarifas de energia devido aos subsídios e defendeu a reestruturação do modelo setorial.

Saiba mais:

“Lula expressou a necessidade de rapidez na elaboração de propostas destacando a participação das entidades do setor. O grupo planeja discutir medidas estruturais e tópicas, como a negociação da tarifa de Itaipu e a redução d subsídios desnecessários. A reunião evidenciou a preocupação com soluções de longo prazo em detrimento de medidas de curto prazo.

Relembrando… Na última terça-feira, 9, o presidente assinou a Medida Provisória 1212, publicada ontem, que chegou a ser comparada com a MP 579, pelo potencial de criar novos custos para o setor. A MP prevê medidas conjunturais de redução na conta de energia, com recursos da privatização da Eletrobras.”

Abril/2024

  • Transformação digital entra no foco para otimização do setor elétrico

Setor busca aperfeiçoamento de tecnologias para garantir eficiência, confiabilidade e segurança em suas operações.

  • Projeto solar Mendubim é inaugurado no Rio Grande do Norte

Com investimento de R$ 2,1 bilhões, o empreendimento abrange uma área de 1,2 mil hectares.

  • Justiça aprova ampliação do período de blindagem da Light

Terceira Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro confirmou a prorrogação do ‘stay period’ por 90 dias.

  • Renovação das Concessões de Distribuição

O ministro Alexandre Silveira reforçou que a meta do MME é a de endurecer as regras para renovação das concessões de distribuição.

Abril/2024

FINANCIAMENTO PARA SOLAR E GD

O volume de financiamento via instituições financeiras e mercado de capitais para geração de energia solar no Brasil diminuiu 48% no ano passado para R$ 18,3 bilhões, ante aos R$ 35,1 bilhões verificados em 2022. O dado integra um estudo recente da Consultoria Clean Energy Latin América (Cela).

Já os financiamentos para geração distribuída recuaram 61% para R$ 4,7 bilhões, enquanto a geração compartilhada e autoconsumo remoto angariaram R$ 5,2 bilhões, caindo 45% em comparação com os R$ 9,4 bilhões no ano anterior.

Abril/2024

AUMENTO NO PEDIDO POR GERADORES

Após o crescimento na recorrência de apagões nas redes de distribuição de energia elétrica, a Tecnogera vem registrando um aumento considerável nos pedidos por geradores. Há duas semanas, quando a Enel registrou pelo menos quatro interrupções na região central de São Paulo, a empresa teve um pico de demanda de 30 atendimentos   emergenciais para a região, o que representa o dobro da média diária de atendimentos emergenciais em toda a capital.

Abril/2024

MP 1212/2024

A Medida Provisória 1212/2024, assinada ontem no Palácio do Planalto e publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 10 de abril, pode impor um custo maior do que o benefício de redução da conta. O valor em subsídios novos adicionados com essa conta pode chegar a R$ 18 bilhões ao ano. Quem alerta para esse montante é o diretor da Neal Negócios em Energia, Edvaldo Santana, que elogiou a intenção do governo em reduzir a tarifa. Contudo, destacou que o efeito dessa MP que era mais conhecida como MP das Tarifas, será a de aumentar o custo, principalmente para aqueles no mercado  regulado.

Abril/2024

  • Aneel mantém multa à Enel SP de R$ 165,8 milhões

Penalidade é resultante da demora na retomada do fornecimento, após o apagão de 3 de novembro.

  • Setor elétrico brasileiro, o excêntrico no planeta

Roberto Pereira D’ Araujo – Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético – ILUMINA

Ótimo artigo, que pode ser sintetizado pelo trecho: A complexidade (do modelo do sistema elétrico brasileiro) é decorrente da tentativa de se implantar um modelo competitivo num sistema físico com singularidade de monopólio.

Abril/2024

PL 2918/2021

O instituto Acende Brasil emitiu uma nota criticando o aumento de encargo para compensação de uso dos recursos hídricos (CFURH), posicionando-se contra o Projeto de Lei 2918/2021 que foi submetido à audiência pública na Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado na terça-feira, 9 de abril.

Segundo cálculo dos técnicos da Aneel, a medida aumentará em 40% o custo da taxa, elevando essa rubrica em cerca de R$ 1 bilhão por ano.

Saiba mais:

Do que se trata? “Instituída por lei, a compensação é cobrada a partir de um cálculo estabelecido pela Aneel e que corresponde a 7% sobre as receitas das concessionárias, descontados encargos setoriais. O recurso é dividido de duas maneiras: 6,25% são repartidos entre municípios (65%), estados (25%) e União (10%). E o restante é repassado à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), com destinação específica para manter o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh)”

Abril/2024

MP DAS TARIFAS

Depois de lançar a medida provisória que pretende trazer alívio de curto prazo para as tarifas de energia elétrica, o governo promete agora discutir de forma mais permanente medidas estruturais para baixar a conta do consumidor. A primeira reunião, que vai discutir como compatibilizar o crescimento econômico com uma conta mais baixa, foi anunciada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, para hoje, 10 de abril, no Palácio do Planalto.

Contexto: “A medida provisória assinada pelo presidente Lula nesta terça-feira 9, autoriza a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica a negociar a antecipação dos recebíveis da Conta de Desenvolvimento Energético, prevista na lei da Eletrobras, para quitação dos empréstimos das Contas Covid e Escassez Hídrica. Os financiamentos estão sendo pagos pelo consumidor do mercado regulado.”

Abril/2024

Governo assina MP das tarifas depois de 5 meses

Ação estende prazo para a entrada em operação dos projetos da Corrida do Ouro que receberão desconto da TUST e TUSD.

Saiba mais:

“O governo federal assinou ontem (9 de abril) a Medida Provisória para atenuar as tarifas de energia do mercado regulado. A previsão é de que o impacto de redução seja de 3,5% a 5% até 2026, segundo afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em discurso durante o evento realizado no Palácio do Planalto. A MP também trata da extensão em 36 meses de prazo dos projetos da chamada ‘Corrida do Ouro’, para 30 G W em energia eólica e solar no Brasil que se cadastraram para ter o benefício do desconto da TUST e TUSD. Esses projetos, calcula o MME, somam R$ 165 bilhões em aportes em todo o país.”

Abril/2024

  • Diamante quer disputar leilão de capacidade com UTEs a gás em SC

Geradora assinou memorando com Amazul para estudos de avaliação da implantação de SMRs em Jorge Lacerda.

  • Revisão quadrimestral mostra alta de 3,8% da carga do ano

Previsão apresentada pelo ONS, CCEE e EPE aponta crescimento anual médio de 3,2% na demanda do sistema no período.

Abril/2024

ENASE 2024

19 – 20 junho 2024

Hotel Windsor Oceânico – RJ

“Este ano, o Enase está reinventando seu formato para oferecer ainda mais conteúdo para você!”

Abril/2024

CADEIA EÓLICA

Durante a inauguração do complexo eólico Aroeira (BA – 348 MW), na última sexta-feira, o presidente da Enel, Antonio Scala, revelou que espera uma maior participação dos componentes nacionais nos aerogeradores brasileiros. De acordo com ele, a maioria dos equipamentos locais ainda não são competitivos, o que atrapalha a intenção da geradora de aquisição desses itens no pais.

Saiba mais:

“A cadeia de equipamentos eólicos no Brasil tem sido alvo de preocupação dos agentes. Nos últimos anos, alguns fabricantes anunciaram a liberação da sua produção. A fonte enfrenta um suposto paradoxo, já que a sua expansão será fundamental para a transição energética.”

Abril/2024

TARIFA DE ANGRA 3

A EnBPar deve entregar ao governo a manhã, às 15h, os estudos que balizarão a tarifa da usina nuclear de Angra 3 (RJ – 1.405 MW). O anúncio foi feito pelo presidente da estatal, Luis Fernando Paroli, durante o Nuclear Summit 2024, realizado pela Abdan nesta segunda-feira, 8 de abril, no Rio de Janeiro. O BNDES, que fez os cálculos do estudo, participará da entrega da entrega ao Ministério de Minas e Energia junto com a EnBPar.

Saiba mais:

“Paroli não quis adiantar o valor da tarifa, que antes era cogitada em cerca de R$ 750 a R$ 800 por MWh. O estudo com o cálculo da tarifa é considerado um dos pontos cruciais para a reativação de fato do canteiro de Angra 3. O documento será analisado pela Empresa de Pesquisa Energética e apresentado ao Conselho Nacional de Pesquisa Energética.”

Abril/2024

DECRETO Nº 11.964, DE 26 DE MARÇO DE 2024

“Regulamenta os critérios e as condições para enquadramento e acompanhamento dos projetos de investimento considerados como prioritários na área da infraestrutura ou de produção econômica intensiva em pesquisa, desenvolvimento e inovação, para fins de emissão dos valores mobiliários de que tratam o art. 2º da Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011, e a Lei nº 14.801, de 9 de janeiro de 2024, e revoga o Decreto nº 8.874, de 11 de outubro de 2016.

Art. 1º Este Decreto regulamenta os critérios e as condições para enquadramento e acompanhamento dos projetos de investimento cosiderados como prioritários nas áreas de infraestrutura ou de produção econômica intensiva em pesquisa, desenvolvimento e inovação, para fins de emissão dos valores mobiliários de que tratam o art. 2º da Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011, e a Lei nº 14.801, de 9 de janeiro de 2024.

(…)

DOS REQUISITOS PARA ENQUADRAMENTO

Art. 4º Na área de infraestrutura, os projetos pertencerão a um dos seguintes setores prioritários:

(…)

III – energia, incluídos exclusivamente:

a) geração por fontes renováveis, transmissão e distribuição de energia elétrica;

(…)”

Abril/2024

Frase da Semana

“Todo equívoco humano é satirizável. Enquanto houver ser humano com suas carências, inseguranças e dúvidas, haverá sátira.”


(Ziraldo, cartunista, escritor e jornalista)

Abril/2024

“POST MORTEM” DAS NOTÍCIAS DESSA SEMANA

  • Leilão de Transmissão e Problemas na Interconexão com a Venezuela

Foram discutidos resultados de um leilão de transmissão, destacando os principais vencedores. Além disso, houve menção aos problemas na linha de transmissão que traria energia da Venezuela para o Brasil.

  • Processo Disciplinar contra Enel

O Ministério de Minas e Energia mencionou um processo disciplinar contra a Enel, sugerindo que o contrato da concessionária poderia ser encerrado devido a problemas recorrentes na prestação de serviços.”

  • Propostas para Redução das Tarifas de Energia

O Ministério de Minas e Energia discutiu propostas para reduzir as tarifas de energia elétrica, incluindo o uso de recursos de leilões de petróleo e equalização de custos entre mercado livre e regulado.

  • Racha na Diretoria da ANEEL

Houve uma discussão sobre divergências entre membros da diretoria da ANEEL, especialmente em relação a declarações do diretor-geral que causaram desconforto entre outros membros.

  • Eventos

ENASE

19 a 20 de junho 2024 Hotel

Windsor – RJ

  • Entrevistas e Pressões sobre Distribuidoras

Foram mencionadas entrevistas com representantes do setor elétrico incluindo o presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia, e pressões políticas sobre distribuidoras como a Enel e a CEE Equatorial.

Abril/2024

Notícia UOL

Alexandre Silveira ignora Lira e comunica as empresas de energia sobre o decreto.

Abril/2024

SENADO – AUDIÊNCIA PÚBLICA

A audiência abordará o desafio do Devedor Contumaz no setor energético e ambiental. Serão discutidas medidas para enfrentar empresas que persistentemente descumprem suas obrigações financeiras e tributárias, prejudicando o equilíbrio econômico e os investimentos em preservação ambiental.

Abril/2024

  • TCU arquiva proposta de acordo sobre usinas da Âmbar

Sem consenso interno, o plenário decidiu não homologar a solução consensual para os contratos de térmicas emergenciais do PCS.

  • AGU pede mais 90 ias para acordo sobre voto da União na Eletrobras

Solução de consenso para a participação da União na gestão da empresa é discutida na Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Federal.

  • GE Vernova conclui separação e começa a negociar na Bolsa de NY

A empresa foi negociada na Bolsa de Valores de Nova York sob o símbolo “GEV”

Abril/2024

PROJETOS DE HIDROGÊNIO

A Aneel recebeu, até o dia 28 de março, manifestação de interesse em financiar projetos com foco em hidrogênio no setor elétrico de 93 empresas de energia elétrica e dois grupos econômicos.

As manifestações foram provenientes de distribuidoras, transmissoras e geradoras de energia elétrica. Segundo a agência reguladora, até o momento, essa foi a maior adesão às chamadas públicas da Agência e demonstra o compromisso do setor com a inovação e sustentabilidade energética.

Abril/2024

BRASIL LÍDER NO SETOR DE BIOMETANO?

O preço do biogás deve ser mais competitivo a partir de 2025, quando deverá ficar em torno de US$ 8/MMBTU a US$ 9/MMBTU, segundo a estimativa do Outlook 2024 do Centro Brasileiro de Infraestrutura.

Abril/2024

ENTREVISTA COM LUIZ EDUARDO BARATA

A intenção do governo de publicar uma medida provisória com ações para reduzir a conta de energia e bem recebida de um lado, mas também motivo de preocupação para as entidades que representam os consumidores de energia elétrica. Diante da complexidade do setor elétrico brasileiro, alerta o presidente da Frente Nacional de Consumidores de Energia, Luiz Eduardo Barata, qualquer proposta de MP sem um diagnóstico profundo e uma discussão com as partes interessadas pode transformar uma ideia bem intencionada em um grande problema, como já aconteceu no passado.

Abril/2024

Posicionamentos polêmicos da Aneel levam à insegurança regulatória

Infelizmente, aos olhos de parte majoritária dos agentes do setor elétrico brasileiro e dos investidores atuais e futuros nos diversos seguimentos de negócios de energia, esta realidade exitosa parece estar se tornando parte do passado.

Abril/2024

  • O ministro Alexandre Silveira deu alguns detalhes sobre o que o governo prepara na proposta de Medida Provisória, e projeta publicar na próxima semana. Segundo Rui Costa, a ideia é de a tornar público o texto na semana que vem.

  • Na pressão junto a distribuidoras, o governador do RS, Eduardo Leite diz que quer a mesma pressão que o MME fez sobre a Enel SP com a Equatorial.

Abril/2024

CBIE: OUTLOOK 2024

O Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) divulgou o Outlook 2024 nesta quarta-feira, 3 de abril.

Veja as perspectivas informadas pelo Centro abaixo:

  • Perspectiva de média de preço das fontes incentivadas no longo prazo de R$ 232,06/MWh, com uma queda de 5% em relação a 2023.

  • Para fontes convencionais, o preço no longo prazo é estimado em R$ 194,06/MHh, 6% abaixo do valor esperado em 2023.

  • A previsão do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) para este ano é de R$ 92,2/MWh, com projeções de aumento no longo prazo, atingindo R$ 130,9/MWh em 2025 e R$ 201,35/MWh em 2032.

Abril/2024

PLANO DA GREEN YELLOW PARA ESTE ANO

A Green Yellow apresentou os planos para este ano com aporte de R$ 400 milhões em eficiência e em GD.

Abril/2024

DIRETOR DIZ QUE ANEEL NÃO TEM COMO FISCALIZAR SETOR

Ricardo Tili diz que quadro de pessoal não foi estruturado para atender o tamanho do mercado hoje e diz que o caminho é descentralizar e firmar parcerias com órgãos estaduais para acompanhar segmento como um todo.

Nosso comentário:

O caminho apontado pelo diretor Ricardo Tili, já vem sendo implementado desde a criação da Aneel. O órgão regulador foi criado com um quadro de pessoal enxuto, decentralizando a fiscalização, mediante convênio, com agências estaduais.

Abril/2024

ENEL SÃO PAULO

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, explicou nesta terça-feira, 2 de abril, que a agência reguladora já está executando a avaliação do desempenho da Enel São Paulo solicitada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, dois procedimentos já tinham sido abertos para verificar a atuação da distribuidora, após o blecaute provocado por um vendaval em novembro do ano passado.

Abril/2024

RACHA NA DIRETORIA DA ANEEL

Declarações do diretor Hélvio Guerra na reunião pública desta terça-feira, 2 de abril, expuseram mais uma vez as divergências que tem marcado o dia a dia da atual diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica. Guerra se disse magoado com a afirmação do diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, de que a decisão do colegiado de adiar a aplicação do aumento nas tarifas do Amapá causa insegurança regulatória.

Saiba mais:

“Feitosa fez a afirmação em entrevista após o leilão de transmissão realizado na última quinta-feira, 28 de março. Dois dias antes, a diretoria tinha aprovado, por três votos a dois, a Revisão Tarifária Extraordinária da Companhia de Eletricidade do Amapá, sem aplicar o aumento tarifário, que seria, na média, de 35%. O impacto foi adiado para o reajuste anual de 2024, que vai ser aplicado a partir de 13 de dezembro.”

Abril/2024

  • O ONS informou que a carga de fevereiro de 2023 aumentou 6,3% na comparação com o mesmo período de 2022. E a EPE mostra preocupação com a decisão da SEMA-MT sobre a UHE

  • RENOVA registra lucro líquido de R$ 125 milhões no último trimestre de 2023.

Abril/2024

ENEL SÃO PAULO

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse em entrevista que vê a Enel São Paulo com poucas condições de defesa no processo que pode levar à caducidade da concessão, porque foram dadas à empresa todas as oportunidades para que ela para que ela melhorasse a qualidade de serviço. Silveira espera que a Agência Nacional de Energia Elétrica abra em 20 dias um novo processo administrativo para averiguar a atuação da distribuidora nos apagões registrados nos últimos meses na capital paulista e região metropolitana.

Abril/2024

3 PROPOSTAS PARA REDUÇÃO DA TARIFA

  • Uso de recursos dos leilões de petróleo da Pré-Sal Petróleo S/A (PPSA)

  • Equalização de custos entre o mercado e o mercado regulado

  • Utilização do Orçamento Geral da União

    Essas foram as 3 propostas que o Ministério de Minas e Energia apresentou para a redução das tarifas de energia elétrica, em reunião no Palácio nesta segunda-feira.

Abril/2024

No “leilão de transmissão realizado na quinta-feira pré-feriado Eletronorte, um Fundo do BTG e a EDP foram os maiores vencedores.

Já o PMO de abril mostra aumento da carga e redução de reservatórios do Sudeste-Centro Oeste.

Celesc e Renova são as últimas empresas a apresentarem o balanço anual em 2023 com resultado abaixo do reportado em 2022.

Abril/2024

Ministro de Minas e Energia afirma que processo disciplinar contra a Enel pode levar ao fim do contrato da concessionária com o Brasil. A Enel demonstra, de forma reiterada, que é uma empresa que está despreparada para prestar o serviço.

Abril/2024

FRASE DA SEMANA

“As leis da guerra são a astúcia e a força; as leis da tribuna são a lógica e a justiça.”

Rui Barbosa

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Março/2024

  • Leilão de transmissão termina com deságio de 40,78%

Eletrobras é a maior vencedora com quatro empreendimentos e FIP Warehouse aparece com maior volume de investimentos com R$ 6,5 bilhões.

  • Regras par renovação das distribuidoras é urgente, alerta EDP

Empresa tem a primeira concessionária na lista de renovação e precisa das regras para elaborar orçamento de investimentos para o ano que vem, atividade que começa em cerca de três meses.

  • Cemig vende participação na Aliança para Vale por R$ 2,7 bilhões

Ativos da geradora somam 1,438 MW e compra foi de “porteira fechada”.

Março/2024

IMPORTAÇÃO DE ENERGIA

O direto gera do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Luiz Carlos Ciocchi, comentou nesta quinta-feira, 28 de março, que está sem previsão o início da importação de energia da Venezuela. Segundo ele a linha de transmissão que vem do país vizinho não passou no teste de 96 horas ininterruptas para que essa importação fosse autorizada.

Saiba mais:

“Ele disse em conversas com jornalistas depois do leilão de transmissão na B3 que pelo lado técnico as condições relacionadas a procedimento e segurança e recursos para garantir o abastecimento no lado brasileiro está assegurado e pronto. Acontece que o problema está do lado de lá da fronteira.”

Março/2024

TARIFAS

O governo estima que que pode reduzir em 3,5% em média as tarifas de todos consumidores já em 2024, com a quitação dos empréstimos das contas Covid e Escassez Hídrica, utilizando recursos da privatização da Eletrobras. A proposta está na minuta de medida provisória que prevê ações para o destravamento de projetos eólicos e solares da chamada corrida do ouro no Nordeste e de redução estrutural dos aumentos tarifários das distribuidoras.

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Inteligência Artificial: Uma breve análise estratégica do posicionamento do Brasil no contexto mundial

“Não é novidade para ninguém que a Inteligência Artificial (IA) é algo que está revolucionando (ou assustando o mundo)?! Porém, como o Brasil está posicionado em relação ao mundo nesta revolução? Para podermos entender esta questão, primeiramente devemos analisar quais são os principais indicadores que trazem, em algum grau, uma relação de causa e efeito sobre o sucesso do desenvolvimento e a aplicação de novas soluções de IA, a saber: (1) indicadores de avanço em termos científicos, como a quantidade de artigos científicos publicados (preferencialmente em revistas Qualis A e B); (2) resultados tecnológicos, como a quantidade de patentes registradas; e (3) o envolvimento empresarial e investimento das empresas atuantes no setor como o quantitativo de investimentos (privados ou públicos) seja em P&D, ofertas públicas, fusões e aquisições, compra de participações minoritárias, investimentos de empresas de Private Equity e Venture Capital em startups no setor de IA, dentre outros, são importantes indicadores de como cada nação se posiciona na corrida pela liderança da IA.
Se observarmos o conjunto destes indicadores, de forma geral veremos que os EUA mantêm a dianteira (com alguma folga), seguidos de China, UE e Japão. Porém, a taxa de variação positiva de crescimento destes indicadores (aceleração) é tão ou mais relevante para predizermos com relativa confiabilidade qual nação “dominará” esta tecnologia, e conquistará mais rapidamente os benefícios da IA e se tornará hegemônica mundialmente. Neste caso, a China é quem se apresenta com uma maior taxa de crescimento comparativamente aos demais países.
Observa-se que, embora pelos dados da base Microsoft Academic Graph (MAG), a China tenha ultrapassado os Estados Unidos em números absolutos de publicações em revistas em 2019, no acumulado entre 2016 e 2020, os Estados Unidos continuam à frente da China. Considerando apenas as top 25% melhores publicações científicas, a China é ultrapassada também pela União Europeia. A relação entre o número de publicações nas top 25%, e o total, é de 43,6% nos Estados Unidos, 23,5%, na União Europeia e 19,8%, na China. Essas informações, indicam que, apesar do avanço, as publicações chinesas, nas revistas mais conceituadas, ainda se encontram atrás de Estados Unidos e União Europeia.
Há de se entender melhor as várias particularidades no ecossistema de IA da China. A proibição de aplicativos ocidentais no mercado chinês é uma delas. Mas há um trade-off de outras tantas aplicações que são desenvolvidos localmente que nascem com um potencial de atender à segunda maior população do planeta. E por que isso é importante? Sabemos que a IA precisa de dados para ser treinada e aprender. Logo, esses dados, em larga escala, são fonte importante para o desenvolvimento e treinamento de novos modelos de IA.
Outra particularidade chinesa é a ação governamental. Como país de partido único, as diretrizes do governo central são naturalmente adotadas pelos governos subnacionais, que implementam suas próprias políticas, mas sempre alinhadas com a orientação superior. Outro aspecto importante a se destacar é a disponibilidade de um grande contingente de profissionais qualificados para o desenvolvimento dos modelos de IA, especialmente das áreas STEM (Science, Technology, Engineering e Mathematics), segmentos em que o Brasil carece de mão de obra qualificada em abundância, diga-se de passagem.
Além disso, a China é conhecida pelos seus planos estratégicos quinquenais, em que, a cada 5 anos, são definidos os objetivos a serem atingidos nos próximos 5 anos seguintes. Neste contexto, foi desenvolvido um Plano Nacional de Inteligência Artificial de Nova Geração (PNIA), lançado oficialmente em 2017, mas que já havia recebido atenção em anos anteriores. Neste plano, foram destacadas ações em áreas como financiamento, padronização de sistema, proteção à propriedade intelectual, cooperação internacional e desenvolvimento de capital humano. Em seus objetivos, o PNIA estabelece a meta de atingir, em 2025, avanços importantes em pesquisa básica, tecnologias e aplicações de IA elencando-os, como vetores para o desenvolvimento da China. Para 2030, a meta é atingir níveis compatíveis com a disputa pela liderança global, em termos de inovação, obtendo resultados relevantes na construção de uma economia e sociedade “inteligentes”.
No Brasil, as primeiras estratégias públicas de IA começaram a ser implementadas em 2021, enquanto que nos EUA, tais iniciativas começaram em 2019. Já na China, essas diretrizes tiveram início em 2017, ou seja, não estamos tão mal assim.
No caso da América Latina (Latam), considerando seus seis principais países, a proporção entre as publicações no top 25% e as publicações totais da Latam foram de cerca de 11%. Destes, a participação brasileira, no total mundial, permaneceu relativamente estável, em torno de 3%, com um crescimento importante da produção científica brasileira em IA, porém seguindo o ritmo do aumento da produção mundial, o que não nos faz nos aproximar dos líderes.
E sobre as patentes de IA registradas? Segundo o Artificial Intelligence Index Report (AIIR) de 2024, que concatenou os dados até 2022, neste ano, a China liderou as origens globais de patentes de IA, com 61,1%, ultrapassando significativamente os Estados Unidos, que foram responsáveis por 20,9% das origens de patentes. Desde 2010, a participação dos EUA diminuiu de 54,1%. Neste mesmo estudo, a América Latina corresponde a apenas 0,21% das patentes de IA.
Finalmente, um último conjunto de indicadores pode ser analisado a partir das informações associadas aos investimentos realizados em empresas ligadas ao setor de IA. Se olharmos o setor privado e seu ecossistema de inovação, os EUA parecem imbatíveis. Em 2023, segundo o AIIR, os Estados Unidos viram os investimentos privados em IA atingirem 67,2 bilhões de dólares, quase 8,7 vezes mais do que a China, o segundo maior investidor. E os investimentos privados em IA na China e na União Europeia, incluindo o Reino Unido, diminuíram 44,2% e 14,1%, respectivamente. Porém, há de se observar, que nem todas as informações da China são traduzidas no número chinês, porque grande parte destes investimentos são realizados direta ou indiretamente pelo governo. Mas, de fato, os Estados Unidos registraram um aumento notável de 22,1% no mesmo período, desde 2022.
Consistente com as tendências do investimento privado, os Estados Unidos lideram todas as regiões, com 897 empresas que de IA que receberam investimentos, seguidos pela China, com 122, e pelo Reino Unido, com 104. E o Brasil? Em 2023, apenas 15 empresas!
De forma geral, no caso específico da América Latina, existem ainda poucos estudos que buscam analisar, de maneira abrangente, as estratégias (e seus resultados) de atores públicos e privados, as políticas de apoio, o grau de difusão das tecnologias e os modelos de negócios associados à IA.
Porém, é claramente percebido, pelos números aqui apresentados, que o Brasil está entre os últimos nessa “corrida pelo ouro da IA”.
Curiosamente, a IA poderá levar a um crescimento global da produtividade ao longo de períodos de 10 anos, variando entre 1,0% e 1,5%, de acordo com um relatório de investimento da Goldman Sachs, divulgado em 2023. Muitos países irão beneficiar-se do crescimento da produtividade impulsionada pela IA. Países como Hong Kong, Israel e Japão, estão especialmente bem posicionados. Neste caso, o Brasil não está tão mal, com 1,4%, em 11º lugar. Ou seja, o Brasil é um dos países que mais podem se beneficiar da IA, como importante vantagem competitiva para acelerar a sua produtividade e o seu desenvolvimento.
É fato que existem grandes especialistas brasileiros na academia (muitos mestres com quem aprendi IA) e no mercado, seja cientistas de dados, líderes ou empreendedores. Temos exemplos de startups de sucesso, como a Agrosmart, que aplica IA no agronegócio (conhecida vocação brasileira) e até mesmo a mais nova unicórnio brasileira, a Semantix, que aplica IA em suas soluções. O futuro dirá se estas são honrosas exceções ou o início de um padrão resultante (promissor ou desalentador) a se formar. Como o Brasil pode aproveitar melhor as oportunidades geradas pela IA? Isso é assunto para um próximo artigo.
Mas tem algo que podemos fazer agora, como testar a IA generativa e analisar se ela ajuda nesta resposta: se este autor desafiasse o ChatGPT (versão gratuita), fazendo as perguntas do início deste artigo: “não é novidade para ninguém que a Inteligência Artificial (IA) é algo que está revolucionando (ou assustando o mundo)?! Porém, como o Brasil está posicionado em relação ao mundo nesta revolução?” teríamos a seguinte resposta:
“O Brasil está de fato avançando no campo da Inteligência Artificial. Embora possa não estar na vanguarda como alguns outros países, o Brasil tem investido em pesquisa e desenvolvimento de IA. Diversas universidades e instituições de pesquisa no Brasil estão trabalhando em projetos de IA, e há um número crescente de startups com foco em soluções de IA. O governo brasileiro também demonstrou interesse em apoiar iniciativas de IA para melhorar vários setores, como saúde, agricultura e finanças. Apesar de enfrentar desafios como financiamento e retenção de talentos, o Brasil está gradualmente conquistando seu espaço na revolução global da IA.”
Você pode até não concordar em como a pergunta foi formulada para a máquina, porém a ideia foi essa mesmo: simular uma conversa informal entre duas pessoas. Então, qual é a melhor resposta, ilustre leitor? A IA, neste caso, superou o humano?”
*Andre Sih é Sócio-Diretor da Fu2re, Startup brasileira de Inteligência Artificial

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OUTRAS INFORMAÇÕES

– Enel atualiza valor de aportes no Brasil para R$ 20 bilhões
“A maior parte dos recursos, 80% do total, serão destinados ao segmento de distribuição com plano específico para São Paulo”.
– Gás pode ser segunda maior fonte da transição energética até 2050, diz FGV
“Carta assinada por entidades pede que a coordenação brasileira do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20 sublinhe não haver solução única para todos os países”.
– Potencial de eficiência da iluminação pública pode chegar a 55%
“Estimativa é da Abcip, que divulgou em Brasília os resultados do Censo de Iluminação Pública em 2023”.
Fonte: Canal Energia

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LEILÃO DE BATERIAS EM 2025 (expansão)

“O governo federal deverá realizar um leilão dedicado à contratação de baterias e sistemas de armazenamento. Nos próximos dias o Ministério de Minas e Energia prevê publicar a consulta pública dedicada a receber as contribuições dos interessados no assunto. O ministro Alexandre Silveira não cravou uma data para a realização deste certame que deverá ficar para 2025.”
Fonte: Canal Energia

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FISCALIZAÇÃO AVALIOU O PROCESSO DE MIGRAÇÃO DE CONSUMIDORES DO GRUPO A (comercialização)

“Fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas da União identificou problemas no tratamento dos possíveis riscos sistêmicos da abertura de mercado promovida pela Portaria 50, do Ministério de Minas e Energia. O trabalho avaliou as ações do MME, da Agência Nacional de Energia Elétrica, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e de outras entidades do setor, no processo de migração de consumidores do Grupo A com demanda inferior a 500 kW, a partir de janeiro de 2024.”
Fonte: Canal Energia

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DIRETOR SUBSTITUTO NA VAGA DEIXADA POR HÉLVIO GUERRA (política)

“O Ministério de Minas e Energia já encaminhou nome para a quinta cadeira de diretor titular da Agência Nacional de Energia Elétrica ao Planalto. Há a possibilidade ainda de que a autarquia nem tenha um diretor substituto para o ex-diretor Hélvio Guerra, que terminou o mandato em maio deste ano.”
Fonte: Canal Energia

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OUTRAS INFORMAÇÕES

– Horário de Verão pode voltar para aliviar consumo na ponta
“Ministro Alexandre Silveira disse que a possibilidade está sendo avaliada, em um momento crítico do aumento do consumo e despacho de térmicas”.
– Reforma do setor pode reduzir conta do consumidor regulado em 10%
“Para Silveira, conta menor de consumidores livres em alta tensão não é justiça tarifária”.
– Ministro cobra decisão da Aneel sobre Amazonas Energia
“Silveira disse que não vai repassar recursos do Luz para Todos antes da passagem de controle, porque a empresa não está apta a prestar o serviço”.
Fonte: Canal Energia

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SAIBA MAIS NO NOSSO BLOG

Inteligência Artificial: Uma breve análise estratégica do posicionamento do Brasil no contexto mundial

“Não é novidade para ninguém que a Inteligência Artificial (IA) é algo que está revolucionando (ou assustando o mundo)?! Porém, como o Brasil está posicionado em relação ao mundo nesta revolução? Para podermos entender esta questão, primeiramente devemos analisar quais são os principais indicadores que trazem, em algum grau, uma relação de causa e efeito sobre o sucesso do desenvolvimento e a aplicação de novas soluções de IA, a saber: (1) indicadores de avanço em termos científicos, como a quantidade de artigos científicos publicados (preferencialmente em revistas Qualis A e B); (2) resultados tecnológicos, como a quantidade de patentes registradas; e (3) o envolvimento empresarial e investimento das empresas atuantes no setor como o quantitativo de investimentos (privados ou públicos) seja em P&D, ofertas públicas, fusões e aquisições, compra de participações minoritárias, investimentos de empresas de Private Equity e Venture Capital em startups no setor de IA, dentre outros, são importantes indicadores de como cada nação se posiciona na corrida pela liderança da IA.
Se observarmos o conjunto destes indicadores, de forma geral veremos que os EUA mantêm a dianteira (com alguma folga), seguidos de China, UE e Japão. Porém, a taxa de variação positiva de crescimento destes indicadores (aceleração) é tão ou mais relevante para predizermos com relativa confiabilidade qual nação “dominará” esta tecnologia, e conquistará mais rapidamente os benefícios da IA e se tornará hegemônica mundialmente. Neste caso, a China é quem se apresenta com uma maior taxa de crescimento comparativamente aos demais países.
Observa-se que, embora pelos dados da base Microsoft Academic Graph (MAG), a China tenha ultrapassado os Estados Unidos em números absolutos de publicações em revistas em 2019, no acumulado entre 2016 e 2020, os Estados Unidos continuam à frente da China. Considerando apenas as top 25% melhores publicações científicas, a China é ultrapassada também pela União Europeia. A relação entre o número de publicações nas top 25%, e o total, é de 43,6% nos Estados Unidos, 23,5%, na União Europeia e 19,8%, na China. Essas informações, indicam que, apesar do avanço, as publicações chinesas, nas revistas mais conceituadas, ainda se encontram atrás de Estados Unidos e União Europeia.
Há de se entender melhor as várias particularidades no ecossistema de IA da China. A proibição de aplicativos ocidentais no mercado chinês é uma delas. Mas há um trade-off de outras tantas aplicações que são desenvolvidos localmente que nascem com um potencial de atender à segunda maior população do planeta. E por que isso é importante? Sabemos que a IA precisa de dados para ser treinada e aprender. Logo, esses dados, em larga escala, são fonte importante para o desenvolvimento e treinamento de novos modelos de IA.
Outra particularidade chinesa é a ação governamental. Como país de partido único, as diretrizes do governo central são naturalmente adotadas pelos governos subnacionais, que implementam suas próprias políticas, mas sempre alinhadas com a orientação superior. Outro aspecto importante a se destacar é a disponibilidade de um grande contingente de profissionais qualificados para o desenvolvimento dos modelos de IA, especialmente das áreas STEM (Science, Technology, Engineering e Mathematics), segmentos em que o Brasil carece de mão de obra qualificada em abundância, diga-se de passagem.
Além disso, a China é conhecida pelos seus planos estratégicos quinquenais, em que, a cada 5 anos, são definidos os objetivos a serem atingidos nos próximos 5 anos seguintes. Neste contexto, foi desenvolvido um Plano Nacional de Inteligência Artificial de Nova Geração (PNIA), lançado oficialmente em 2017, mas que já havia recebido atenção em anos anteriores. Neste plano, foram destacadas ações em áreas como financiamento, padronização de sistema, proteção à propriedade intelectual, cooperação internacional e desenvolvimento de capital humano. Em seus objetivos, o PNIA estabelece a meta de atingir, em 2025, avanços importantes em pesquisa básica, tecnologias e aplicações de IA elencando-os, como vetores para o desenvolvimento da China. Para 2030, a meta é atingir níveis compatíveis com a disputa pela liderança global, em termos de inovação, obtendo resultados relevantes na construção de uma economia e sociedade “inteligentes”.
No Brasil, as primeiras estratégias públicas de IA começaram a ser implementadas em 2021, enquanto que nos EUA, tais iniciativas começaram em 2019. Já na China, essas diretrizes tiveram início em 2017, ou seja, não estamos tão mal assim.
No caso da América Latina (Latam), considerando seus seis principais países, a proporção entre as publicações no top 25% e as publicações totais da Latam foram de cerca de 11%. Destes, a participação brasileira, no total mundial, permaneceu relativamente estável, em torno de 3%, com um crescimento importante da produção científica brasileira em IA, porém seguindo o ritmo do aumento da produção mundial, o que não nos faz nos aproximar dos líderes.
E sobre as patentes de IA registradas? Segundo o Artificial Intelligence Index Report (AIIR) de 2024, que concatenou os dados até 2022, neste ano, a China liderou as origens globais de patentes de IA, com 61,1%, ultrapassando significativamente os Estados Unidos, que foram responsáveis por 20,9% das origens de patentes. Desde 2010, a participação dos EUA diminuiu de 54,1%. Neste mesmo estudo, a América Latina corresponde a apenas 0,21% das patentes de IA.
Finalmente, um último conjunto de indicadores pode ser analisado a partir das informações associadas aos investimentos realizados em empresas ligadas ao setor de IA. Se olharmos o setor privado e seu ecossistema de inovação, os EUA parecem imbatíveis. Em 2023, segundo o AIIR, os Estados Unidos viram os investimentos privados em IA atingirem 67,2 bilhões de dólares, quase 8,7 vezes mais do que a China, o segundo maior investidor. E os investimentos privados em IA na China e na União Europeia, incluindo o Reino Unido, diminuíram 44,2% e 14,1%, respectivamente. Porém, há de se observar, que nem todas as informações da China são traduzidas no número chinês, porque grande parte destes investimentos são realizados direta ou indiretamente pelo governo. Mas, de fato, os Estados Unidos registraram um aumento notável de 22,1% no mesmo período, desde 2022.
Consistente com as tendências do investimento privado, os Estados Unidos lideram todas as regiões, com 897 empresas que de IA que receberam investimentos, seguidos pela China, com 122, e pelo Reino Unido, com 104. E o Brasil? Em 2023, apenas 15 empresas!
De forma geral, no caso específico da América Latina, existem ainda poucos estudos que buscam analisar, de maneira abrangente, as estratégias (e seus resultados) de atores públicos e privados, as políticas de apoio, o grau de difusão das tecnologias e os modelos de negócios associados à IA.
Porém, é claramente percebido, pelos números aqui apresentados, que o Brasil está entre os últimos nessa “corrida pelo ouro da IA”.
Curiosamente, a IA poderá levar a um crescimento global da produtividade ao longo de períodos de 10 anos, variando entre 1,0% e 1,5%, de acordo com um relatório de investimento da Goldman Sachs, divulgado em 2023. Muitos países irão beneficiar-se do crescimento da produtividade impulsionada pela IA. Países como Hong Kong, Israel e Japão, estão especialmente bem posicionados. Neste caso, o Brasil não está tão mal, com 1,4%, em 11º lugar. Ou seja, o Brasil é um dos países que mais podem se beneficiar da IA, como importante vantagem competitiva para acelerar a sua produtividade e o seu desenvolvimento.
É fato que existem grandes especialistas brasileiros na academia (muitos mestres com quem aprendi IA) e no mercado, seja cientistas de dados, líderes ou empreendedores. Temos exemplos de startups de sucesso, como a Agrosmart, que aplica IA no agronegócio (conhecida vocação brasileira) e até mesmo a mais nova unicórnio brasileira, a Semantix, que aplica IA em suas soluções. O futuro dirá se estas são honrosas exceções ou o início de um padrão resultante (promissor ou desalentador) a se formar. Como o Brasil pode aproveitar melhor as oportunidades geradas pela IA? Isso é assunto para um próximo artigo.
Mas tem algo que podemos fazer agora, como testar a IA generativa e analisar se ela ajuda nesta resposta: se este autor desafiasse o ChatGPT (versão gratuita), fazendo as perguntas do início deste artigo: “não é novidade para ninguém que a Inteligência Artificial (IA) é algo que está revolucionando (ou assustando o mundo)?! Porém, como o Brasil está posicionado em relação ao mundo nesta revolução?” teríamos a seguinte resposta:
“O Brasil está de fato avançando no campo da Inteligência Artificial. Embora possa não estar na vanguarda como alguns outros países, o Brasil tem investido em pesquisa e desenvolvimento de IA. Diversas universidades e instituições de pesquisa no Brasil estão trabalhando em projetos de IA, e há um número crescente de startups com foco em soluções de IA. O governo brasileiro também demonstrou interesse em apoiar iniciativas de IA para melhorar vários setores, como saúde, agricultura e finanças. Apesar de enfrentar desafios como financiamento e retenção de talentos, o Brasil está gradualmente conquistando seu espaço na revolução global da IA.”
Você pode até não concordar em como a pergunta foi formulada para a máquina, porém a ideia foi essa mesmo: simular uma conversa informal entre duas pessoas. Então, qual é a melhor resposta, ilustre leitor? A IA, neste caso, superou o humano?”
*Andre Sih é Sócio-Diretor da Fu2re, Startup brasileira de Inteligência Artificial

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OUTRAS INFORMAÇÕES

– Enel atualiza valor de aportes no Brasil para R$ 20 bilhões
“A maior parte dos recursos, 80% do total, serão destinados ao segmento de distribuição com plano específico para São Paulo”.
– Gás pode ser segunda maior fonte da transição energética até 2050, diz FGV
“Carta assinada por entidades pede que a coordenação brasileira do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20 sublinhe não haver solução única para todos os países”.
– Potencial de eficiência da iluminação pública pode chegar a 55%
“Estimativa é da Abcip, que divulgou em Brasília os resultados do Censo de Iluminação Pública em 2023”.
Fonte: Canal Energia

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LEILÃO DE BATERIAS EM 2025 (expansão)

“O governo federal deverá realizar um leilão dedicado à contratação de baterias e sistemas de armazenamento. Nos próximos dias o Ministério de Minas e Energia prevê publicar a consulta pública dedicada a receber as contribuições dos interessados no assunto. O ministro Alexandre Silveira não cravou uma data para a realização deste certame que deverá ficar para 2025.”
Fonte: Canal Energia

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FISCALIZAÇÃO AVALIOU O PROCESSO DE MIGRAÇÃO DE CONSUMIDORES DO GRUPO A (comercialização)

“Fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas da União identificou problemas no tratamento dos possíveis riscos sistêmicos da abertura de mercado promovida pela Portaria 50, do Ministério de Minas e Energia. O trabalho avaliou as ações do MME, da Agência Nacional de Energia Elétrica, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e de outras entidades do setor, no processo de migração de consumidores do Grupo A com demanda inferior a 500 kW, a partir de janeiro de 2024.”
Fonte: Canal Energia

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DIRETOR SUBSTITUTO NA VAGA DEIXADA POR HÉLVIO GUERRA (política)

“O Ministério de Minas e Energia já encaminhou nome para a quinta cadeira de diretor titular da Agência Nacional de Energia Elétrica ao Planalto. Há a possibilidade ainda de que a autarquia nem tenha um diretor substituto para o ex-diretor Hélvio Guerra, que terminou o mandato em maio deste ano.”
Fonte: Canal Energia

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– Horário de Verão pode voltar para aliviar consumo na ponta
“Ministro Alexandre Silveira disse que a possibilidade está sendo avaliada, em um momento crítico do aumento do consumo e despacho de térmicas”.
– Reforma do setor pode reduzir conta do consumidor regulado em 10%
“Para Silveira, conta menor de consumidores livres em alta tensão não é justiça tarifária”.
– Ministro cobra decisão da Aneel sobre Amazonas Energia
“Silveira disse que não vai repassar recursos do Luz para Todos antes da passagem de controle, porque a empresa não está apta a prestar o serviço”.
Fonte: Canal Energia

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Aderbal Hoppe

CEO - TATICCA ALLINIAL GLOBAL

Sócio líder de Auditoria da TATICCA ALLINIAL GLOBAL BRASIL, São Paulo e filiais.

Profissional com mais de 30 anos de experiência e liderança na área de Auditoria e projetos especiais.

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Inteligência Artificial: Uma breve análise estratégica do posicionamento do Brasil no contexto mundial

“Não é novidade para ninguém que a Inteligência Artificial (IA) é algo que está revolucionando (ou assustando o mundo)?! Porém, como o Brasil está posicionado em relação ao mundo nesta revolução? Para podermos entender esta questão, primeiramente devemos analisar quais são os principais indicadores que trazem, em algum grau, uma relação de causa e efeito sobre o sucesso do desenvolvimento e a aplicação de novas soluções de IA, a saber: (1) indicadores de avanço em termos científicos, como a quantidade de artigos científicos publicados (preferencialmente em revistas Qualis A e B); (2) resultados tecnológicos, como a quantidade de patentes registradas; e (3) o envolvimento empresarial e investimento das empresas atuantes no setor como o quantitativo de investimentos (privados ou públicos) seja em P&D, ofertas públicas, fusões e aquisições, compra de participações minoritárias, investimentos de empresas de Private Equity e Venture Capital em startups no setor de IA, dentre outros, são importantes indicadores de como cada nação se posiciona na corrida pela liderança da IA.
Se observarmos o conjunto destes indicadores, de forma geral veremos que os EUA mantêm a dianteira (com alguma folga), seguidos de China, UE e Japão. Porém, a taxa de variação positiva de crescimento destes indicadores (aceleração) é tão ou mais relevante para predizermos com relativa confiabilidade qual nação “dominará” esta tecnologia, e conquistará mais rapidamente os benefícios da IA e se tornará hegemônica mundialmente. Neste caso, a China é quem se apresenta com uma maior taxa de crescimento comparativamente aos demais países.
Observa-se que, embora pelos dados da base Microsoft Academic Graph (MAG), a China tenha ultrapassado os Estados Unidos em números absolutos de publicações em revistas em 2019, no acumulado entre 2016 e 2020, os Estados Unidos continuam à frente da China. Considerando apenas as top 25% melhores publicações científicas, a China é ultrapassada também pela União Europeia. A relação entre o número de publicações nas top 25%, e o total, é de 43,6% nos Estados Unidos, 23,5%, na União Europeia e 19,8%, na China. Essas informações, indicam que, apesar do avanço, as publicações chinesas, nas revistas mais conceituadas, ainda se encontram atrás de Estados Unidos e União Europeia.
Há de se entender melhor as várias particularidades no ecossistema de IA da China. A proibição de aplicativos ocidentais no mercado chinês é uma delas. Mas há um trade-off de outras tantas aplicações que são desenvolvidos localmente que nascem com um potencial de atender à segunda maior população do planeta. E por que isso é importante? Sabemos que a IA precisa de dados para ser treinada e aprender. Logo, esses dados, em larga escala, são fonte importante para o desenvolvimento e treinamento de novos modelos de IA.
Outra particularidade chinesa é a ação governamental. Como país de partido único, as diretrizes do governo central são naturalmente adotadas pelos governos subnacionais, que implementam suas próprias políticas, mas sempre alinhadas com a orientação superior. Outro aspecto importante a se destacar é a disponibilidade de um grande contingente de profissionais qualificados para o desenvolvimento dos modelos de IA, especialmente das áreas STEM (Science, Technology, Engineering e Mathematics), segmentos em que o Brasil carece de mão de obra qualificada em abundância, diga-se de passagem.
Além disso, a China é conhecida pelos seus planos estratégicos quinquenais, em que, a cada 5 anos, são definidos os objetivos a serem atingidos nos próximos 5 anos seguintes. Neste contexto, foi desenvolvido um Plano Nacional de Inteligência Artificial de Nova Geração (PNIA), lançado oficialmente em 2017, mas que já havia recebido atenção em anos anteriores. Neste plano, foram destacadas ações em áreas como financiamento, padronização de sistema, proteção à propriedade intelectual, cooperação internacional e desenvolvimento de capital humano. Em seus objetivos, o PNIA estabelece a meta de atingir, em 2025, avanços importantes em pesquisa básica, tecnologias e aplicações de IA elencando-os, como vetores para o desenvolvimento da China. Para 2030, a meta é atingir níveis compatíveis com a disputa pela liderança global, em termos de inovação, obtendo resultados relevantes na construção de uma economia e sociedade “inteligentes”.
No Brasil, as primeiras estratégias públicas de IA começaram a ser implementadas em 2021, enquanto que nos EUA, tais iniciativas começaram em 2019. Já na China, essas diretrizes tiveram início em 2017, ou seja, não estamos tão mal assim.
No caso da América Latina (Latam), considerando seus seis principais países, a proporção entre as publicações no top 25% e as publicações totais da Latam foram de cerca de 11%. Destes, a participação brasileira, no total mundial, permaneceu relativamente estável, em torno de 3%, com um crescimento importante da produção científica brasileira em IA, porém seguindo o ritmo do aumento da produção mundial, o que não nos faz nos aproximar dos líderes.
E sobre as patentes de IA registradas? Segundo o Artificial Intelligence Index Report (AIIR) de 2024, que concatenou os dados até 2022, neste ano, a China liderou as origens globais de patentes de IA, com 61,1%, ultrapassando significativamente os Estados Unidos, que foram responsáveis por 20,9% das origens de patentes. Desde 2010, a participação dos EUA diminuiu de 54,1%. Neste mesmo estudo, a América Latina corresponde a apenas 0,21% das patentes de IA.
Finalmente, um último conjunto de indicadores pode ser analisado a partir das informações associadas aos investimentos realizados em empresas ligadas ao setor de IA. Se olharmos o setor privado e seu ecossistema de inovação, os EUA parecem imbatíveis. Em 2023, segundo o AIIR, os Estados Unidos viram os investimentos privados em IA atingirem 67,2 bilhões de dólares, quase 8,7 vezes mais do que a China, o segundo maior investidor. E os investimentos privados em IA na China e na União Europeia, incluindo o Reino Unido, diminuíram 44,2% e 14,1%, respectivamente. Porém, há de se observar, que nem todas as informações da China são traduzidas no número chinês, porque grande parte destes investimentos são realizados direta ou indiretamente pelo governo. Mas, de fato, os Estados Unidos registraram um aumento notável de 22,1% no mesmo período, desde 2022.
Consistente com as tendências do investimento privado, os Estados Unidos lideram todas as regiões, com 897 empresas que de IA que receberam investimentos, seguidos pela China, com 122, e pelo Reino Unido, com 104. E o Brasil? Em 2023, apenas 15 empresas!
De forma geral, no caso específico da América Latina, existem ainda poucos estudos que buscam analisar, de maneira abrangente, as estratégias (e seus resultados) de atores públicos e privados, as políticas de apoio, o grau de difusão das tecnologias e os modelos de negócios associados à IA.
Porém, é claramente percebido, pelos números aqui apresentados, que o Brasil está entre os últimos nessa “corrida pelo ouro da IA”.
Curiosamente, a IA poderá levar a um crescimento global da produtividade ao longo de períodos de 10 anos, variando entre 1,0% e 1,5%, de acordo com um relatório de investimento da Goldman Sachs, divulgado em 2023. Muitos países irão beneficiar-se do crescimento da produtividade impulsionada pela IA. Países como Hong Kong, Israel e Japão, estão especialmente bem posicionados. Neste caso, o Brasil não está tão mal, com 1,4%, em 11º lugar. Ou seja, o Brasil é um dos países que mais podem se beneficiar da IA, como importante vantagem competitiva para acelerar a sua produtividade e o seu desenvolvimento.
É fato que existem grandes especialistas brasileiros na academia (muitos mestres com quem aprendi IA) e no mercado, seja cientistas de dados, líderes ou empreendedores. Temos exemplos de startups de sucesso, como a Agrosmart, que aplica IA no agronegócio (conhecida vocação brasileira) e até mesmo a mais nova unicórnio brasileira, a Semantix, que aplica IA em suas soluções. O futuro dirá se estas são honrosas exceções ou o início de um padrão resultante (promissor ou desalentador) a se formar. Como o Brasil pode aproveitar melhor as oportunidades geradas pela IA? Isso é assunto para um próximo artigo.
Mas tem algo que podemos fazer agora, como testar a IA generativa e analisar se ela ajuda nesta resposta: se este autor desafiasse o ChatGPT (versão gratuita), fazendo as perguntas do início deste artigo: “não é novidade para ninguém que a Inteligência Artificial (IA) é algo que está revolucionando (ou assustando o mundo)?! Porém, como o Brasil está posicionado em relação ao mundo nesta revolução?” teríamos a seguinte resposta:
“O Brasil está de fato avançando no campo da Inteligência Artificial. Embora possa não estar na vanguarda como alguns outros países, o Brasil tem investido em pesquisa e desenvolvimento de IA. Diversas universidades e instituições de pesquisa no Brasil estão trabalhando em projetos de IA, e há um número crescente de startups com foco em soluções de IA. O governo brasileiro também demonstrou interesse em apoiar iniciativas de IA para melhorar vários setores, como saúde, agricultura e finanças. Apesar de enfrentar desafios como financiamento e retenção de talentos, o Brasil está gradualmente conquistando seu espaço na revolução global da IA.”
Você pode até não concordar em como a pergunta foi formulada para a máquina, porém a ideia foi essa mesmo: simular uma conversa informal entre duas pessoas. Então, qual é a melhor resposta, ilustre leitor? A IA, neste caso, superou o humano?”
*Andre Sih é Sócio-Diretor da Fu2re, Startup brasileira de Inteligência Artificial

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– Enel atualiza valor de aportes no Brasil para R$ 20 bilhões
“A maior parte dos recursos, 80% do total, serão destinados ao segmento de distribuição com plano específico para São Paulo”.
– Gás pode ser segunda maior fonte da transição energética até 2050, diz FGV
“Carta assinada por entidades pede que a coordenação brasileira do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20 sublinhe não haver solução única para todos os países”.
– Potencial de eficiência da iluminação pública pode chegar a 55%
“Estimativa é da Abcip, que divulgou em Brasília os resultados do Censo de Iluminação Pública em 2023”.
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“O governo federal deverá realizar um leilão dedicado à contratação de baterias e sistemas de armazenamento. Nos próximos dias o Ministério de Minas e Energia prevê publicar a consulta pública dedicada a receber as contribuições dos interessados no assunto. O ministro Alexandre Silveira não cravou uma data para a realização deste certame que deverá ficar para 2025.”
Fonte: Canal Energia

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FISCALIZAÇÃO AVALIOU O PROCESSO DE MIGRAÇÃO DE CONSUMIDORES DO GRUPO A (comercialização)

“Fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas da União identificou problemas no tratamento dos possíveis riscos sistêmicos da abertura de mercado promovida pela Portaria 50, do Ministério de Minas e Energia. O trabalho avaliou as ações do MME, da Agência Nacional de Energia Elétrica, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e de outras entidades do setor, no processo de migração de consumidores do Grupo A com demanda inferior a 500 kW, a partir de janeiro de 2024.”
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“O Ministério de Minas e Energia já encaminhou nome para a quinta cadeira de diretor titular da Agência Nacional de Energia Elétrica ao Planalto. Há a possibilidade ainda de que a autarquia nem tenha um diretor substituto para o ex-diretor Hélvio Guerra, que terminou o mandato em maio deste ano.”
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– Horário de Verão pode voltar para aliviar consumo na ponta
“Ministro Alexandre Silveira disse que a possibilidade está sendo avaliada, em um momento crítico do aumento do consumo e despacho de térmicas”.
– Reforma do setor pode reduzir conta do consumidor regulado em 10%
“Para Silveira, conta menor de consumidores livres em alta tensão não é justiça tarifária”.
– Ministro cobra decisão da Aneel sobre Amazonas Energia
“Silveira disse que não vai repassar recursos do Luz para Todos antes da passagem de controle, porque a empresa não está apta a prestar o serviço”.
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Inteligência Artificial: Uma breve análise estratégica do posicionamento do Brasil no contexto mundial

“Não é novidade para ninguém que a Inteligência Artificial (IA) é algo que está revolucionando (ou assustando o mundo)?! Porém, como o Brasil está posicionado em relação ao mundo nesta revolução? Para podermos entender esta questão, primeiramente devemos analisar quais são os principais indicadores que trazem, em algum grau, uma relação de causa e efeito sobre o sucesso do desenvolvimento e a aplicação de novas soluções de IA, a saber: (1) indicadores de avanço em termos científicos, como a quantidade de artigos científicos publicados (preferencialmente em revistas Qualis A e B); (2) resultados tecnológicos, como a quantidade de patentes registradas; e (3) o envolvimento empresarial e investimento das empresas atuantes no setor como o quantitativo de investimentos (privados ou públicos) seja em P&D, ofertas públicas, fusões e aquisições, compra de participações minoritárias, investimentos de empresas de Private Equity e Venture Capital em startups no setor de IA, dentre outros, são importantes indicadores de como cada nação se posiciona na corrida pela liderança da IA.
Se observarmos o conjunto destes indicadores, de forma geral veremos que os EUA mantêm a dianteira (com alguma folga), seguidos de China, UE e Japão. Porém, a taxa de variação positiva de crescimento destes indicadores (aceleração) é tão ou mais relevante para predizermos com relativa confiabilidade qual nação “dominará” esta tecnologia, e conquistará mais rapidamente os benefícios da IA e se tornará hegemônica mundialmente. Neste caso, a China é quem se apresenta com uma maior taxa de crescimento comparativamente aos demais países.
Observa-se que, embora pelos dados da base Microsoft Academic Graph (MAG), a China tenha ultrapassado os Estados Unidos em números absolutos de publicações em revistas em 2019, no acumulado entre 2016 e 2020, os Estados Unidos continuam à frente da China. Considerando apenas as top 25% melhores publicações científicas, a China é ultrapassada também pela União Europeia. A relação entre o número de publicações nas top 25%, e o total, é de 43,6% nos Estados Unidos, 23,5%, na União Europeia e 19,8%, na China. Essas informações, indicam que, apesar do avanço, as publicações chinesas, nas revistas mais conceituadas, ainda se encontram atrás de Estados Unidos e União Europeia.
Há de se entender melhor as várias particularidades no ecossistema de IA da China. A proibição de aplicativos ocidentais no mercado chinês é uma delas. Mas há um trade-off de outras tantas aplicações que são desenvolvidos localmente que nascem com um potencial de atender à segunda maior população do planeta. E por que isso é importante? Sabemos que a IA precisa de dados para ser treinada e aprender. Logo, esses dados, em larga escala, são fonte importante para o desenvolvimento e treinamento de novos modelos de IA.
Outra particularidade chinesa é a ação governamental. Como país de partido único, as diretrizes do governo central são naturalmente adotadas pelos governos subnacionais, que implementam suas próprias políticas, mas sempre alinhadas com a orientação superior. Outro aspecto importante a se destacar é a disponibilidade de um grande contingente de profissionais qualificados para o desenvolvimento dos modelos de IA, especialmente das áreas STEM (Science, Technology, Engineering e Mathematics), segmentos em que o Brasil carece de mão de obra qualificada em abundância, diga-se de passagem.
Além disso, a China é conhecida pelos seus planos estratégicos quinquenais, em que, a cada 5 anos, são definidos os objetivos a serem atingidos nos próximos 5 anos seguintes. Neste contexto, foi desenvolvido um Plano Nacional de Inteligência Artificial de Nova Geração (PNIA), lançado oficialmente em 2017, mas que já havia recebido atenção em anos anteriores. Neste plano, foram destacadas ações em áreas como financiamento, padronização de sistema, proteção à propriedade intelectual, cooperação internacional e desenvolvimento de capital humano. Em seus objetivos, o PNIA estabelece a meta de atingir, em 2025, avanços importantes em pesquisa básica, tecnologias e aplicações de IA elencando-os, como vetores para o desenvolvimento da China. Para 2030, a meta é atingir níveis compatíveis com a disputa pela liderança global, em termos de inovação, obtendo resultados relevantes na construção de uma economia e sociedade “inteligentes”.
No Brasil, as primeiras estratégias públicas de IA começaram a ser implementadas em 2021, enquanto que nos EUA, tais iniciativas começaram em 2019. Já na China, essas diretrizes tiveram início em 2017, ou seja, não estamos tão mal assim.
No caso da América Latina (Latam), considerando seus seis principais países, a proporção entre as publicações no top 25% e as publicações totais da Latam foram de cerca de 11%. Destes, a participação brasileira, no total mundial, permaneceu relativamente estável, em torno de 3%, com um crescimento importante da produção científica brasileira em IA, porém seguindo o ritmo do aumento da produção mundial, o que não nos faz nos aproximar dos líderes.
E sobre as patentes de IA registradas? Segundo o Artificial Intelligence Index Report (AIIR) de 2024, que concatenou os dados até 2022, neste ano, a China liderou as origens globais de patentes de IA, com 61,1%, ultrapassando significativamente os Estados Unidos, que foram responsáveis por 20,9% das origens de patentes. Desde 2010, a participação dos EUA diminuiu de 54,1%. Neste mesmo estudo, a América Latina corresponde a apenas 0,21% das patentes de IA.
Finalmente, um último conjunto de indicadores pode ser analisado a partir das informações associadas aos investimentos realizados em empresas ligadas ao setor de IA. Se olharmos o setor privado e seu ecossistema de inovação, os EUA parecem imbatíveis. Em 2023, segundo o AIIR, os Estados Unidos viram os investimentos privados em IA atingirem 67,2 bilhões de dólares, quase 8,7 vezes mais do que a China, o segundo maior investidor. E os investimentos privados em IA na China e na União Europeia, incluindo o Reino Unido, diminuíram 44,2% e 14,1%, respectivamente. Porém, há de se observar, que nem todas as informações da China são traduzidas no número chinês, porque grande parte destes investimentos são realizados direta ou indiretamente pelo governo. Mas, de fato, os Estados Unidos registraram um aumento notável de 22,1% no mesmo período, desde 2022.
Consistente com as tendências do investimento privado, os Estados Unidos lideram todas as regiões, com 897 empresas que de IA que receberam investimentos, seguidos pela China, com 122, e pelo Reino Unido, com 104. E o Brasil? Em 2023, apenas 15 empresas!
De forma geral, no caso específico da América Latina, existem ainda poucos estudos que buscam analisar, de maneira abrangente, as estratégias (e seus resultados) de atores públicos e privados, as políticas de apoio, o grau de difusão das tecnologias e os modelos de negócios associados à IA.
Porém, é claramente percebido, pelos números aqui apresentados, que o Brasil está entre os últimos nessa “corrida pelo ouro da IA”.
Curiosamente, a IA poderá levar a um crescimento global da produtividade ao longo de períodos de 10 anos, variando entre 1,0% e 1,5%, de acordo com um relatório de investimento da Goldman Sachs, divulgado em 2023. Muitos países irão beneficiar-se do crescimento da produtividade impulsionada pela IA. Países como Hong Kong, Israel e Japão, estão especialmente bem posicionados. Neste caso, o Brasil não está tão mal, com 1,4%, em 11º lugar. Ou seja, o Brasil é um dos países que mais podem se beneficiar da IA, como importante vantagem competitiva para acelerar a sua produtividade e o seu desenvolvimento.
É fato que existem grandes especialistas brasileiros na academia (muitos mestres com quem aprendi IA) e no mercado, seja cientistas de dados, líderes ou empreendedores. Temos exemplos de startups de sucesso, como a Agrosmart, que aplica IA no agronegócio (conhecida vocação brasileira) e até mesmo a mais nova unicórnio brasileira, a Semantix, que aplica IA em suas soluções. O futuro dirá se estas são honrosas exceções ou o início de um padrão resultante (promissor ou desalentador) a se formar. Como o Brasil pode aproveitar melhor as oportunidades geradas pela IA? Isso é assunto para um próximo artigo.
Mas tem algo que podemos fazer agora, como testar a IA generativa e analisar se ela ajuda nesta resposta: se este autor desafiasse o ChatGPT (versão gratuita), fazendo as perguntas do início deste artigo: “não é novidade para ninguém que a Inteligência Artificial (IA) é algo que está revolucionando (ou assustando o mundo)?! Porém, como o Brasil está posicionado em relação ao mundo nesta revolução?” teríamos a seguinte resposta:
“O Brasil está de fato avançando no campo da Inteligência Artificial. Embora possa não estar na vanguarda como alguns outros países, o Brasil tem investido em pesquisa e desenvolvimento de IA. Diversas universidades e instituições de pesquisa no Brasil estão trabalhando em projetos de IA, e há um número crescente de startups com foco em soluções de IA. O governo brasileiro também demonstrou interesse em apoiar iniciativas de IA para melhorar vários setores, como saúde, agricultura e finanças. Apesar de enfrentar desafios como financiamento e retenção de talentos, o Brasil está gradualmente conquistando seu espaço na revolução global da IA.”
Você pode até não concordar em como a pergunta foi formulada para a máquina, porém a ideia foi essa mesmo: simular uma conversa informal entre duas pessoas. Então, qual é a melhor resposta, ilustre leitor? A IA, neste caso, superou o humano?”
*Andre Sih é Sócio-Diretor da Fu2re, Startup brasileira de Inteligência Artificial

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OUTRAS INFORMAÇÕES

– Enel atualiza valor de aportes no Brasil para R$ 20 bilhões
“A maior parte dos recursos, 80% do total, serão destinados ao segmento de distribuição com plano específico para São Paulo”.
– Gás pode ser segunda maior fonte da transição energética até 2050, diz FGV
“Carta assinada por entidades pede que a coordenação brasileira do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20 sublinhe não haver solução única para todos os países”.
– Potencial de eficiência da iluminação pública pode chegar a 55%
“Estimativa é da Abcip, que divulgou em Brasília os resultados do Censo de Iluminação Pública em 2023”.
Fonte: Canal Energia

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LEILÃO DE BATERIAS EM 2025 (expansão)

“O governo federal deverá realizar um leilão dedicado à contratação de baterias e sistemas de armazenamento. Nos próximos dias o Ministério de Minas e Energia prevê publicar a consulta pública dedicada a receber as contribuições dos interessados no assunto. O ministro Alexandre Silveira não cravou uma data para a realização deste certame que deverá ficar para 2025.”
Fonte: Canal Energia

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FISCALIZAÇÃO AVALIOU O PROCESSO DE MIGRAÇÃO DE CONSUMIDORES DO GRUPO A (comercialização)

“Fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas da União identificou problemas no tratamento dos possíveis riscos sistêmicos da abertura de mercado promovida pela Portaria 50, do Ministério de Minas e Energia. O trabalho avaliou as ações do MME, da Agência Nacional de Energia Elétrica, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e de outras entidades do setor, no processo de migração de consumidores do Grupo A com demanda inferior a 500 kW, a partir de janeiro de 2024.”
Fonte: Canal Energia

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DIRETOR SUBSTITUTO NA VAGA DEIXADA POR HÉLVIO GUERRA (política)

“O Ministério de Minas e Energia já encaminhou nome para a quinta cadeira de diretor titular da Agência Nacional de Energia Elétrica ao Planalto. Há a possibilidade ainda de que a autarquia nem tenha um diretor substituto para o ex-diretor Hélvio Guerra, que terminou o mandato em maio deste ano.”
Fonte: Canal Energia

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OUTRAS INFORMAÇÕES

– Horário de Verão pode voltar para aliviar consumo na ponta
“Ministro Alexandre Silveira disse que a possibilidade está sendo avaliada, em um momento crítico do aumento do consumo e despacho de térmicas”.
– Reforma do setor pode reduzir conta do consumidor regulado em 10%
“Para Silveira, conta menor de consumidores livres em alta tensão não é justiça tarifária”.
– Ministro cobra decisão da Aneel sobre Amazonas Energia
“Silveira disse que não vai repassar recursos do Luz para Todos antes da passagem de controle, porque a empresa não está apta a prestar o serviço”.
Fonte: Canal Energia

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