– “Teve articulação com o pessoal do ONS, sucedida, na sequência, por uma reunião com o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), o que nunca é bom sinal. Providências, enfim, estão sendo tomadas para evitar impactos no abastecimento. E para completar esse momento bem tenso, até a bandeira tarifária foi revisada, após a descoberta de um dado de entrada equivocado nos modelos de cálculo. A mudança de sinalização, vai doer menos no bolso do consumidor.

– Apesar do ambiente insalubre, as atividades parlamentares seguiram em frente no Distrito Federal. Mesmo com muito político fora, por causa da proximidade das eleições municipais, o Senado aprovou o projeto de lei do chamado Combustível do Futuro. Só que com um incômodo jabuti agregado que, se não for extraído a tempo na Câmara dos Deputados – para onde o projeto retorna – vai sobrar mais um inevitável prejuízo aos consumidores de energia brasileiros.

– Já no BNDES, onde o trabalho nunca para, foi concluído o estudo que ficou de checar a viabilidade da continuidade das obras da usina nuclear Angra 3. Sim, aquela “velha senhora” que desde a década de 1980, só deu despesa e ainda não produziu um kilowatt sequer.

– (…) o movimento de migração ao mercado livre vai muito bem obrigado. Houve um novo recorde, segundo registrou novo balanço a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). Cerca de 2,5 mil percorreram esse caminho no mês de julho, configurando um montante 272% maior do que o verificado em mesmo mês do ano passado.

– Quinta-feira – 12/09 – Primeira sessão da reunião de trabalho da PMO (Programação Mensal de Operação Energética), referente à semana que vai de 07/09 da 13/09, no ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico);

– Sexta-feira – 13/09 – Segunda sessão da reunião de trabalho da PMO no ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico),

– O Agronegócio nacional, que tantas divisas traz à economia do país, aproveitando a luz do Sol, é responsável por hoje por 5% do consumo total de toda a eletricidade do país. E mais, os produtores geram a própria energia para diferentes máquinas, motores e sistemas de refrigeração e iluminação. Viram nessa tecnologia uma forma vantajosa para aumentar a autonomia, liberdade e controle sobre suas contas de luz.

– Acaba de sair do forno da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) mais um caderno quentinho do Plano Decenal de Energia 2034. Eletromobilidade é o sabor da vez. Daqui a dez anos, segundo o estudo, vamos ver circulando pelas ruas das cidades brasileiras uma frota de 3,7 milhões de veículos, entre elétricos e híbridos.

– O projeto “Combustível do Futuro, em tramitação no Congresso Nacional, é uma iniciativa de inspiração muito bacana. Teve sua origem lá pelo ano e 2020 na Câmara dos Deputados. Em resumo bem resumido, o objetivo da iniciativa é promover a transição energética e a descarbonização da matriz de transportes no país. Muito abrangente, envolve aumentar mistura de etanol na gasolina, além de mais biodiesel no diesel, incorporação de biometano no gás natural e por aí vai.

– A conta de luz está, aos poucos, rumando para uma espiral altista muito preocupante. Sempre de olho nas tarifas elétricas, a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres divulgou mais um levantamento de cair o queixo. Segundo a entidade, iremos pagar (…) cerca de R$ 366 bilhões em custos do setor elétrico em 2024! Do total, cerca de R$ 100 bilhões, mais de 27%, correspondem ao peso de subsídios e de ineficiências que acabam impactando a conta de luz e, por tabela, o preço dos produtos consumidos no país.”

Fonte: VOLTS By CanalEnergia – 12ª edição (10/09/2024)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *