A Equatorial Energia confirmou sua estratégia de diversificação. Está investindo R$ 6,9 bilhões para se tornar investidor de referência na Sabesp, empresa paulista da área de saneamento básico. O ramo de distribuição de energia, um dos pilares econômicos do grupo, gera muito caixa, mas tem um futuro incerto. O negócio, portanto, é se garantir.
O Projeto de Lei do hidrogênio verde indo – se tudo der certo – para os “finalmente” no Congresso Nacional e o governo apostando firme na instalação de geração solar própria em conjuntos habitacionais do Minha Casa Minha Vida, o que, diga-se de passagem, é ótimo para os consumidores, mas é outra complicação para o lado das distribuidoras.
“Ainda do lado dos consumidores que continuam pagando – caro – a conta de luz, pelo menos lá no Amapá, já está acertado um pacote de R$ 224 milhões para aliviar aquele mega reajuste que virou batata quente na mão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).”
“Outra grana substancial, essa para aliviar as tarifas de todos os brasileiros – nem que seja por pouco tempo – também está a caminho. Virá da Eletrobras e servirá de lastro para um empréstimo que a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia) vai captar na rede bancária para…liquidar outros empréstimos que estamos pagando faz tempo.”
“Do que não está dando tão certo, o mercado continua sem norte sobre o leilão de reserva de capacidade. A definição de diretrizes e, consequentemente, os procedimentos legais estão todos atrasados. Tanto é que agosto – previsão original para realização do certame – já está fora de cogitação. Leilão certíssimo, por enquanto, só os de energia existente, lá para o final do ano. No mercado, contudo, o pessoal está meio incrédulo quanto aos resultados concretos.” Fonte: VOLTS/Canal Energia – Edição 119ª